segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Permissão


Deixa-me prosseguir contigo
Pois já não posso mais seguir
Sem ser a sombra que alivia
O teu passo do sol causticante
Permita-me sentar em tua companhia
E ouvir contigo os rumores de alegria
Que o dia traz depois da noite escura
Deixa-me rimar teu verso
Pois quando a vida for inverso
Apenas miraremos o olhar da poesia
Que destila sonhos de um futuro melhor
E traz consigo a esperança do amar
Permita-me estar em tua companhia
Pois já não vejo que sentido tem em caminhar
Sem o abrigo do teu peito, sem o toque de teu dedos
Sem o timbre de tua voz e sem sonhar teus sonhos bons
Deixa-me....permita-me...
Pois como posso eu cantar a melodia
Se já não tenho voz?Deixa-me prosseguir contigo
Pois já não posso mais seguir
Sem ser a sombra que alivia
O teu passo do sol causticante
Permita-me sentar em tua companhia
E ouvir contigo os rumores de alegria
Que o dia traz depois da noite escura
Deixa-me rimar teu verso
Pois quando a vida for inverso
Apenas miraremos o olhar da poesia
Que destila sonhos de um futuro melhor
E traz consigo a esperança do amar
Permita-me estar em tua companhia
Pois já não vejo que sentido tem em caminhar
Sem o abrigo do teu peito, sem o toque de teu dedos
Sem o timbre de tua voz e sem sonhar teus sonhos bons
Deixa-me....permita-me...
Pois como posso eu cantar a melodia
Se já não tenho voz?

veja: http://www.anadaraujo.com.br/poemas2.asp?idpoema=19

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

O Inusitado



Havia melancolia...
Saudades de um tempo futuro...
Então, ouvi teus passos antes de bateres a porta.
Sol e lua se encontraram na magia das canções
Entre astros musicais de nossa preferência...
Vida tem gosto de festa!
Tem cheiro de mato verde
Onde quero cantar para ti
Que ousaste me seduzir
Para a estrada do amor....
Desejo ser cais, porto seguro,
Fonte de abrigo...descanso de alma
Prazer constante, enebriante...
Pois tua companhia não é uma opção...
É uma necessidade!



Por Ana D´Araújo

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segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Cais



Se qualquer vento leva meu barco a teu cais
Me entrego ao destino das correntezas
Ergui minhas velas, soltei as amarras...
E sigo ao encontro das muitas águas
Com sede de ancorar em porto seguro
Onde o amor será o leme
A nos conduzir enfim... a calmaria.

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segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Mariposa



Entre tons e cores
Ela chega leve e soberana...
Escolhe entre as flores a mais bela
E ali descansa alerta de seu voo libertário.
Quem dera fosse mariposa!
Carregaria em mim as cores de todos os jardins
Só pra desfilar faceira pelo teu olhar.


Ana DAraújo


http://www.anadaraujo.com.br/poemas2.asp?idpoema=15

terça-feira, 7 de setembro de 2010

O Pescador



Clareou, pescador!
Acorda...vem ver o sol...
Vem lançar tua rede sobre as ondas do mar azul
Um sorriso moreno vai te iluminar...
Deixa o sol em nossa janela entrar
Me dá tua mão, agora eu sei...
O amor está aqui
Rompendo a maré dentro de mim
Cantinho à luz de velas
qualquer lugar é bom
Se tenho aqui comigo o pescador...
Vem morena, venha ver...
meu barco ancorou
E trouxe pra vc a minha paz...
Cantinho à luz de velas
Qualquer lugar é bom
Se tenho aqui comigo o teu amor...

Por Ana DAraújo - Letra & Melodia

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terça-feira, 31 de agosto de 2010

Tempo Silencio




Já não devo falar...
Minha voz emudeceu
quando bebeste o cálice da mágoa...
Tuas certezas foram abaladas
Enquanto o pão me faltava....
Pois és o alimento que me sustenta a alma.

Minhas esperas se tornaram vento
Que soprava na janela do meu ser
Levando a esperança que cantava
Fazendo o dom do tempo adormecer...

E se o sol pra mim perder o brilho
Guardes em teu peito o meu segredo:
Só nos teus braços encontrei abrigo
Só a teu lado está o meu desejo.

Por Ana DAraújo

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segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Manhã de Maria




O Dia amanhecia...
Era o terceiro dia de longas esperas...
Mas o coração esperançoso dizia que Ele vinha...
A luz do dia irradiava um brilho diferente....
Os pássaros pareciam ter um canto angelical
E o vento trazia aromas que exalavam vida....

A vontade irresistível a levara até onde Ele estava
envolto em longas ataduras que escondiam toda dor
que tão amargamente Ele levou...
Amou....apenas por Amor....
Amou pois não sabia des-amar
Em seu ser é Ele mesmo amor....

Então ela correu...

Correu veloz ao encontro da alegria
Levando o bálsamo que outrora ofertou....
Sabendo que a verdade reinaria!
E enfim, já mergulhada na certeza da alegria:
Sua voz, enternecida ecoou...
“Ele não mais jaz aqui....ressuscitou!”

Por Ana D´Araújo
Páscoa de 2007

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